A alta de preços no mercado de Bitcoin trouxe uma esperança de novos movimentos de alta no futuro, de acordo com dados que foram revelados após uma pesquisa da Glassnode, empresa que têm bastante credencial para o mercado de criptomoedas, inclusive com dados de investimentos institucionais.
O serviço de análise de dados em Blockchain revelou nesta quinta-feira (28), que a quantidade total de moedas que ou estão perdidas ou acumulativas, atingiu uma nova máxima nos últimos nove meses, o que fez com que 7,21 milhões de BTCs entrassem nessa estatística.
Em termos mais simples, isso significa que a métrica do Bitcoin refletiu um aumento de tokens que não estão em circulação, que podem ter sido armazenado em carteiras frias, em endereços de detentores a longo prazo ou que foram perdidos devido a erros humanos, como o esquecimento da seed.
Bitcoin está ainda mais escasso
Com 34% da oferta total de Bitcoin que estão em hodl ou que foram perdidos, além de uma oferta total de apenas 21 milhões de clientes, o que torna a criptomoeda mais escassa, também por conta dos dos halvings que aconteceram nos últimos 8 anos e que diminuíram ainda mais a oferta total após a mineração.
A quantidade de Bitcoins que pertencem aos mineradores, já está em níveis semelhantes em maio, período em que aconteceu o primeiro recorde histórico da criptomoeda. Isso indica que em breve, poderemos entrar novamente em um período de “corrida dos touros”, sugerindo um novo período de alta.
O que dizem as teorias de preço sobre o BTC
A correção do preço do Bitcoin saiu de US$ 67.500 para US$ 58.000, após um período de alta em outubro onde a valorização chegou a 60%. As estruturas seguem fortes e indicam que deverá acontecer um novo período de alta, no mais tardar em dezembro desse ano.
As bandeiras de alta significam que a tendência será de um novo ciclo de alta, enviando o preço na tendência de sua direção anterior, após um período normal de uma consolidação de correção.
Os pontos de bandeira do Bitcoin indicam que a criptomoeda poderá crescer pelo menos US$ 15 mil, o que na cotação atual, significaria sair de US$ 60 mil para US$ 75 mil, mais de um terço do salto que está programado ainda para 2021.
Brasil pode contribuir para a alta do Bitcoin e criptomoedas no próximo ano
Em uma pesquisa que foi encomendada pela Crypto.com, que é uma exchange que já começou as suas operações no Brasil, afirmou que pelo menos 59% dos brasileiros planejam largar os investimentos tradicionais no próximo ano e partir para as compras no mercado de criptomoedas.
O estudo apontou que existem muitas preocupações sobre o momento causado na economia desde o início da pandemia, além do crescimento da inflação e da desvalorização recorde do real. A pesquisa também mostra que a maior parte dos investidores pretende alocar recursos em Bitcoin, como forma de proteção financeira, mesmo sem tanto conhecimento.