Deputados querem discutir uso da blockchain com TSE 

Recentemente a discussão sobre o voto impresso no país esquentou e ganhei mais um elemento, a blockchain. Muita confusão política e dúvidas sobre a confiabilidade da urna eleitoral se tornaram os centros das atenções. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro diz que as urnas precisam de um comprovante para que seja garantida a lisura do processo eleitoral. 

Nesse sentido, como o projeto de emenda constitucional (PEC) que trata do assunto foi enterrada na câmara, outros deputados estão discutindo a possibilidade de introduzir uma nova tecnologia (blockchain) para trazer maior segurança ao processo eleitoral. 

Com isso, nessa mesma semana, durante a discussão que derrubou a proposta do voto impresso. O deputado eleito pelo (DEM-SP), Kim Kataguiri, propôs o uso da tecnologia blockchain para auditoria do processo eleitoral 

Deputado Luis Miranda (DEM-DF) Busca audiência com TSE

Já o deputado Luis Miranda apresentou um requerimento para a comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), da Câmara dos Deputados.

Esse requerimento diz o seguinte: “Requer a realização de audiência pública, para discutir a tecnologia blockchain, no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral.”.

Se aprovado, o requerimento. Podem ser convocados a participarem do debate representantes das empresas OriginalMY, GoLedger, Inepp o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Assim, o deputado lembrou ainda que já houve testes realizados com a tecnologia blockchain para eleição no final de 2020. Que inclusive mostraram resultados bastante satisfatórios. 

“Eleitores puderam testar as soluções votando em candidatos fictícios criados pelo TSE para que as empresas tivessem opções de nomes em seus aplicativos.”

“Tecnologia blockchain certamente atenderá os anseios dos eleitores e do Presidente Bolsonaro”

Além disso, em uma publicação em seu Instagram. O deputado voltou a defender a utilização da blockchain pelo TSE. Alegando que isso daria fim as desconfianças sobre o sistema eleitoral. Além disso, já poderia ser utilizada inclusive no próximo pleito em 2022.

Segundo suas próprias palavras: “O ideal seria instalar um sistema de Blockchain, o mesmo usado no Bitcoin e nunca mais teremos esse assunto de fraudes.

“Estou preparando uma PEC para ser apresentado quanto antes para que o sistema de Blockchain já elogiado pelo TSE e especialistas na área, certamente atenderá os anseios dos eleitores e do Presidente Bolsonaro, criando assim a harmonia que precisamos para as eleições de 2022.”

Veja também: Banco Central incentiva projetos envolvendo Blockchain

O deputado Kim Kataguiri ressaltou a importância da blockchain

Kim, durante a discussão do voto impresso, defendeu o voto digital. Contudo, reforçou a importância da blockchain no sentido de garantir maior segurança ao processo eleitoral brasileiro. Para o deputado do DEM, “a votação eletrônica poderia ter mais credibilidade se usasse um DLT, tecnologia de registro distribuído”.

Karaguiri reconhece que as urnas são de fato seguras. Com isso, o mesmo acredita que a votação com papéis impressos seria um retrocesso. Contudo, o mesmo acredita que as urnas deveriam ser auditadas com o uso da blockchain. Para assim aperfeiçoar a segurança e lisura de todo o processo. 

“Vamos falar do que há de mais moderno em auditoria. Vamos aprovar a auditoria por blockchain. Vamos aprovar auditoria por certificado digital”, disse o deputado em sessão, durante a derrubada do voto impresso. 

A Câmara dos Deputados rejeitou, por 229 votos favoráveis, 218 contrários e uma abstenção, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19. Que buscava tornar obrigatório o voto impresso.

Veja também: O que são contratos inteligentes em Blockchain?

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