PIX bate novo recorde em número de transações no Brasil

No último dia 6 de outubro, o PIX bateu um novo recorde de transferências em um único dia. De acordo com um relatório recente divulgado pelo Banco Central, no dia 6 de outubro foram realizadas 45 milhões de transações, o que se trata de um novo recorde para o novo método de sistema de pagamentos do Banco Central.

Esse novo recorde bateu o número de transferências diárias que tinha acontecido também no início deste mês, quando no dia 1º de outubro, foram movimentados quase 27 milhões através do PIX.

Lembrando que o número de transações e valores costuma ser bastante diferente. No dia 6 de outubro, o valor médio das transferências que envolveram o PIX foi de R$ 572,84, atrás dos R$ 656,21 registrados em 1º de outubro.

PIX na frente do TED e DOC

Durante o período analisado mais recentemente pelo Banco Central, que foi de 1º até o dia 10 de outubro, pudemos observar um padrão que observa que o número de operações e o valor médio das transações são menores durante os fins de semana.

Mesmo com esses dados para os finais de semana, o PIX tem se consolidado como o meio de pagamento preferido dos brasileiros. Os números também não surpreendem, com o PIX superando o número de transações por TED e DOC nos últimos meses, tendência que deve seguir para os próximos meses.

Novas medidas de segurança

À medida que cresce o número de transações através do PIX, também é necessário reforçar a segurança com esse método de pagamento. O que infelizmente tem acontecido é que o número de golpes envolvendo o PIX e de sequestros relâmpagos aumentou ao longo do ano.

Entre as novas medidas que fazem parte de um bloqueio cautelar, agora será possível reter uma transação com PIX por até 72 horas, em momentos onde houver suspeitas de irregularidades e ampliação do uso de chaves para cometer fraudes bancárias.

Outra medida que passou a ter vigência desde 4 de outubro, é um limite de transferências de até R$ 1 mil durante as 20h às 6h. Entre as justificativas para as novas medidas, está principalmente o aumento do número de sequestros relâmpagos, que cresceu 40% no ano apenas no estado de São Paulo.

Podemos pensar no fim do dinheiro em espécie?

Com a chegada do PIX, os bancos que não se adaptarem a essa nova modalidade e seguem insistindo apenas nos tradicionais TED, DOC e boletos bancários, vão acabar perdendo espaço, sobretudo para as fintechs, algo que já está acontecendo antes mesmo do PIX.

Com o avanço das transações eletrônicas no país, muito se comenta sobre uma possibilidade de o dinheiro em papel ficar cada vez mais escasso, tendo em conta uma sociedade mais bancarizada e com maior acesso à educação financeira.

Acontece que o Banco Central necessita gastar muito dinheiro apenas para imprimir as notas em espécie, sendo que um sistema de pagamentos totalmente eletrônico, como o PIX seria benéfico para todas as partes envolvidas. 

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