Com o acirramento da Guerra Comercial entre China e EUA nos últimos dias, a narrativa do Bitcoin como ativo de proteção ganha força.
Como ativo, o Bitcoin apresenta baixa correlação com diferentes classes de ativos do mercado financeiro. Essa baixa relação com ativos de diferentes mercados o torna uma opção interessante em qualquer carteira de investimento, principalmente na função de proteção contra crises financeiras ou políticas.
Olhando para todo o cenário, não percebemos euforia ou sinais de bolha, o que é um excelente sinal. Reforçando nossa posição dos relatórios anteriores, ainda estamos otimistas com o mercado.
Acreditamos que essa alta é sustentável e saudável, diferente da “blockchain-mania” que presenciamos em 2017. Vivemos um mundo diferente desde a última alta do Bitcoin, um exemplo é volume muito menor de buscas pelo termo “Bitcoin” no Google nos últimos 12 meses, fator entendido como menor demanda de varejo.
Interesse por bitcoin nos EUA
Resumindo o cenário geopolítico e econômico, estamos lidando com o possível fim de um ciclo de quase 10 anos ininterruptos de crescimento da economia global, países europeus com mais de 100% do PIB de endividamento, juros negativos e novas rodadas de aumento de tarifas entre China e EUA, as duas maiores potências econômicas do mundo, podem se transformar numa desaceleração generalizada e eventualmente uma temida recessão global.
Diante disso, acreditamos que o Bitcoin poderá assumir um papel de destaque em sua carteira de investimentos nos próximos meses justamente pela baixa correlação com ativos tradicionais e sua natureza independente de influências políticas.
Recentemente, a Grayscale publicou um estudo no qual eles estavam utilizando Bitcoin como ativo de proteção de 5 de Maio de 2019 até 7 de Agosto. O resultado foi uma performance de 104,8% no intervalo. Somente o Ouro chegou perto, com 17,4% de valorização, enquanto ações e moedas de países emergentes viram uma perda de valor.
![Guerra Comercial entre EUA e China](https://ci6.googleusercontent.com/proxy/VPGgWWoW9psZkPKr3u5MMpiAdMndXyWbQ73Teh9ZMUi7M5PfU3o74GKrBGCVjwnXwnYeg_kVVExG4oFhVejSxYxX0dGGlDjdBhiYEv9BYshkCNW2lg7f7UG5qzjwEWJEpgotqest4H9lOWL6_IqBNEptEmTVUJb6VUyIB0LRRdFrOFwUXcBaofo5y_h2_0NhNPLACXicqRddtgG61YmS9HRnWfJX7dr-UbO5DoFs7gG8csxe6FobfU-y5B6KK_4w6JQX0J8yhjk_H4dg-CL94pAmwhY=s0-d-e1-ft#https://marketing-image-production.s3.amazonaws.com/uploads/1ad45bc8e4386845eadf0ef3e14d0781514c57ca1debc1f85e01ee1ee467f3a5d393eeccbdf049de6a218c1c4d2dea496eaab626452dd285da7030c8512299c1.png)
Conclusão, acreditamos que ter de 1% a 5% de Bitcoin em sua carteira de investimentos será muito importante para os próximos 2 anos, caso o fim do ciclo de expansão da economia global se confirme.
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