Morning Call: principais notícias do mercado financeiro (13/10/2020)

Bom dia, seja bem-vindo(a) ao Morning Call do Investificar. Veja as notícias mais comentadas para o dia de hoje (13/10/2020).

Testes de covid de Trump dão negativo

Segundo o próprio médico do presidente americano, foram dois testes realizados em datas diferentes no qual deram negativo. Sendo assim, não teria mais perigo de infecção para as demais pessoas.

Após o diagnóstico, Donald Trump volta a fazer sua campanha de forma presencial, desta vez em um comício na Flórida,  na noite desta segunda-feira. 

O retorno de Trump a sua campanha eleitoral de forma presencial acontece em aproximadamente 10 dias após seu primeiro diagnóstico positivo da COVID-19, no qual foi noticiado massivamente nos principais jornais do mundo e acabou impactando nos mercados da semana correspondente.

Brasil deixa de exportar US$ 676 milhões por ano conta de barreiras comerciais com os EUA

Em um levantamento de dados realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), das 14 medidas que estão em vigor atualmente nos acordos comerciais entre Brasil e EUA, 12 acabam enfraquecendo o Brasil.

Em resultado disso, seriam cerca de US$ 676 milhões por ano que o Brasil deixa de ganhar dentro da venda por exportações, valor equivalente 2,5 vezes o valor das exportações americanas no mesmo período.

Esse levantamento indicou que os acordos comerciais dos dois países acabaram não tendo favorecido o Brasil até então, por meio de medidas antidumping e as que compensam o subsídio que o governo brasileiro concede.

Estímulos fiscais nos EUA podem aumentar para US$ 2,2 trilhões, afirma Larry Kudlow

Em entrevista à CNN, O Diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Larry Kudlow, afirmou a possibilidade do novo pacote de estímulos fiscais que o governo americano propôs, seja aumentado em US$ 400 bilhões de dólares.

Os estímulos fiscais por sua vez, que teriam como objetivo a recuperação da economia perante aos estragos causados pela covid-19, poderiam passar US$ 1,8 trilhão proposto inicialmente para US$ 2,2 trilhão.

Apesar disso, Larry diz que os estímulos não seriam algo essencial aos EUA nesse momento, e que uma assistência com foco teria um longo caminho daqui pra frente.

Bolsas europeias caem em meio às incertezas da vacina da Jhonson & Jhonson

A Johnson & Jhonson decidiu parar seus testes clínicos da vacina que estava sendo elaborada da covid-19. Os mercados europeus, frente às incertezas da pandemia e de uma possível vacina, tiveram queda no dia de hoje.

É o segundos revés em um mês de uma vacina que estava sendo desenvolvida recuar dessa forma. A AstraZaneca havia interrompido suas atividades de testes há um mês atrás, mesmo estando em sua fase final. 

Nessa manhã, o Índice Financial Times recuou 0,41%, o índice Dax caiu 0,30% e o CAC-40 0,27%. Um dos únicos que foi na contramão foi o Índice PSI20 de Lisboa, com valorização de 1,37%.

Futuros do petróleo tem queda de 3% com volta de reabastecimentos

Após EUA, Líbia e a Noruega retornarem seus abastecimentos normalmente, os futuros do petróleo subiram 3%. No Brent, os contratos futuros caíram 2,6% o valor do barril, enquanto no WTI (EUA), o valor caía 2,9%.

Esse reabastecimento aconteceu em meio a contextos diferentes dentro dos 3 países, no qual tivemos após o furacão Delta, novas operações dos EUA dentro do Golfo americano.

Já na Líbia, as autoridades deixaram de ocupar uma região petrolífera da mesma, que vinha ocorrendo até então, e na Noruega tivemos finalmente o fim da greve que estava afetando de forma expressiva a produção de petróleo.

Futuros da Dow Jones e S&P 500 caem em meio a incerteza de vacina e balanço de bancos

Aa bolsas europeias não foram as únicas a balançar em meio às interrupções dos testes da vacina realizada até então pela Jhonson & Jhonson. Os futuros das ações americanas também tiveram recuo nesta terça-feira.

Enquanto os do S&P 500 caíam 0,15%, os da Dow recuavam 0,45%. Uma excessão foi a Nasdaq, que obteve alta de 0,78%.

Além das incertezas diante da vacina da Covid-19, o que teria causado a queda da bolsa americana foi justamente a atenção dos acionistas aos bancos, em meio ao período de balanços corporativos trimestrais.

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