Bitcoin usa menos energia do que o sistema bancário tradicional

Os comentários de Elon Musk sobre o consumo excessivo de energia elétrica por parte do Bitcoin geraram muita repercussão. No primeiro momento, muita gente pensou que realmente o BTC seria um ativo com muita poluição e algo do tipo, porém se realizarmos uma pequena análise, logo veremos que o sistema bancário ganha nesse ponto.

Mesmo com a queda mais recente do Bitcoin, que chegou a cair para US $30.000, o BTC ainda é a criptomoeda com maior capitalização do mercado, se mantendo um pouco abaixo da marca de US $1 trilhão, mirando esse número outra vez. 

Entre as afirmações que mais ganharam destaque na última semana sobre a disputa bitcoin x bancos tradicionais no debate sobre gastos com energia, o relatório da empresa Galaxy Digital compilou dados que comparam os números de ambos os setores, afirmando que o Bitcoin perde nessa disputa de gastos.

Finanças tradicionais consomem mais energia que o Bitcoin

A estimativa do consumo anual de eletricidade do Bitcoin conforme os dados estudados pela Samsung Galaxy, chega a 113,89 TWh. Essa energia inclui a demanda que é utilizada na mineração, através dos blocos criptografados que são minerados para validar as transações.

O estudo mostrou que esse valor é pelo menos duas vezes menor do que o total gasto no atual sistema bancário e também na indústria do ouro ao longo do ano. Outro detalhe é que é muito mais difícil de se obter os dados bancários referentes ao seu sistema de energia, algo que no Bitcoin não acontece, pela transparência da rede blockchain que é pública.

O setor bancário não tem o costume de informar diretamente sobre os seus dados de consumo de eletricidade. Para se manter uma rede bancária é necessário ter uma força de energia absurda, pela quantidade de agências, caixas eletrônicos, servidores e redes de cartões, onde o consumo anual global chega a 263,72 TWh, mais que o dobro do BTC.

Ouro também fica na frente do Bitcoin 

Em relação ao cálculo do consumo de energia da Indústria do Ouro, esse setor atualmente utiliza 240,61 TWh, um pouco atrás do sistema bancário, porém ainda muito na frente do gasto de energia com o Bitcoin.

A emissão de energia do ouro tem vários fatores secundários que podem ser analisados, como a eletricidade e a poluição em relação aos pneus e outros materiais que são frequentemente usados nas minas de ouro.

Causa da poluição é referente à sua matriz energética

Ao contrário do que muitos pensam, a causa principal da poluição que o Bitcoin utiliza não se deve aos recursos de mineração, mas sim pela sua matriz energética que é dominante na atividade.

A China é a maior responsável pela taxa de hash no mundo, ao total de 65%. A maioria das máquinas que suportam as transações em Bitcoin são sustentadas por usinas termelétricas que são movidas à carvão. Além disso, as críticas dos ambientalistas têm um impacto negativo para o mercado de criptomoedas.

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