Taxa de desemprego cai nos EUA e país gera 943 mil empregos em julho

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, informou nesta sexta (6) boas notícias com relação aos índices de desemprego. De acordo com o relatório, a economia do país gerou mais de 940 mil vagas de emprego durante o mês de julho, com uma mediana de 900 mil postos.

Além disso, a taxa de desemprego teve um recuo considerável, superando as expectativas.  No mês anterior a taxa era de 5,9% e baixou para 5,4%, superando os 5,7% previstos. Segundo o Departamento, o número de pessoas desempregadas no país recuou cerca de 9 milhões, o que pode ser considerado bem mais baixo do que no fim da recessão de fevereiro-abril em 2020.

Contudo, segundo o relatório, o quadro do desemprego ainda se mantém acima dos níveis anteriores ao início da pandemia, que se mantinham em 5,7 milhões antes de fevereiro de 2020. Assim, a porcentagem operária permaneceu em 61,7% em julho, e se mantém oscilando na faixa entre 61,4% e 61,7% desde junho de 2020.

Do mesmo modo, o relatório mostra o aumento na geração de vagas em meses anteriores. Durante o mês de maio, foi de 583 mil para 614 mil vagas geradas e, em junho, de 850 mil para 938 mil. Em outro momento, o salário médio teve alta de 0,36% em julho em relação a junho, o que antes era previsto um avanço de cerca de 0,30% segundo analistas. Já na comparação anual, o salário subiu 3,98% no mês passado, ante previsão de 3,80%.

Resultados da queda no desemprego

Com a taxa de desemprego em queda, o número de estadunidenses que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caíram a 14 mil, para um número com ajuste sazonal de 385 mil na semana encerrada em 31 de julho. Enquanto as demissões caíram para o patamar mais baixo em mais de 21 anos, com as empresas mantendo seus trabalhadores em meio à escassez de mão de obra.

Com o avanço da vacinação, as pessoas voltaram a viajar, frequentar restaurantes e de outras atividades relacionadas ao setor de serviços. Atitudes que foram contidas no início da pandemia. Todavia, o número de casos vem aumentando, sendo impulsionado pela variante Delta do coronavírus.

Emprego vai à máxima no Brasil

Após informações dadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o mercado de trabalho doméstico ganhou forças novamente durante o mês de julho, isso com o Indicador Antecedente de Emprego no Brasil (IAEmp) avançando para patamares pré-pandemia.

Segundo o IAEmp, o mercado de trabalho no Brasil, teve alta de 1,6 ponto em julho, a 89,2 pontos, máxima desde fevereiro de 2020 que chegou a 92,0 pontos. De acordo com Rodolpho Tobler, economista da FGV lbre, “o IAEmp mantém em julho a tendência positiva dos últimos meses, retornando ao nível anterior à pandemia”.

De acordo com os dados divulgados pelo IBGE na semana passada, a taxa de desemprego no Brasil teve um ligeiro recuo no trimestre encerrado em maio, mas ainda é a segunda mais alta da série histórica. Totalizando 14,8 milhões de desempregados, a economia brasileira ainda busca engatar uma recuperação dos danos causados pela pandemia.

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