Investidores institucionais consideram reforçar adoção do Bitcoin

Uma pesquisa recente feita pela Fidelity Digital confirma que a adoção do Bitcoin segue chamando atenção e rumando para novos passos no mercado financeiro. Mais recentemente a Goldman Sachs já havia feito um relatório similar e mostrava que um aporte considerável pode partir em poucos meses de investidores institucionais.

O movimento de compra de Bitcoin pelos investidores institucionais começou em 2020, com os exemplos mais conhecidos por parte da Tesla e MicroStrategy, sendo cruciais para os últimos”bull market” que tivemos. A pesquisa da Fidelity mostrou que 71% dos investidores institucionais entrevistados têm interesse em investir em BTC ainda este ano.

Empresas de países desenvolvidos estão mais aptas a investir em Bitcoin

O estudo revelou que a maior parte das empresas que consideram investir em Bitcoin estão situadas em países desenvolvidos da Ásia, Europa e nos Estados Unidos e que algumas já têm posições em Bitcoin. Para estas, a intenção é aumentar as posições em breve.

Segunda a pesquisa da Fidelity, a previsão indica que haverá uma “aceleração da compra de Bitcoin por parte dos investidores institucionais”. No momento, 52% das empresas citadas na pesquisa já investem em classes de ativos digitais.

A pesquisa foi entregue na última terça-feira (20), animando boa parte do mercado e impulsionando o mercado de criptomoedas, em geral, desde o Bitcoin, Ethereum e outras altcoins.

Pesquisa da Goldman Sachs também segue o entusiasmo da Fidelity

Um dia depois da publicação da pesquisa da Fidelity, o Goldman Sachs também publicou um estudo referente à intenção de compra dos investidores institucionais com o BTC. Como o Banco faz o gerenciamento de clientes ricos nos Estados Unidos, aqueles com patrimônio médio de US$ 2 milhões, o foco da pesquisa foi justamente em “family offices”.

15% das famílias ricas nos Estados Unidos já estão investindo em criptomoedas e mais 45% consideram seriamente apostar neste investimento. Dessa forma fica clara a evidência de que mais empresas estão considerando apostar em Bitcoin em um futuro curto, vendo que a moeda digital tem muito valor e já está sendo utilizada como troca/reserva de valor.

Até mesmo a MicroStrategy e a tradicional Rothschild aproveitaram para fazer mais compras de Bitcoin nos últimos meses, mesmo com a queda do Bitcoin em quase 50% de sua máxima histórica. Isso é só o começo de uma adoção institucional do BTC que deve ficar ainda mais forte.

Empresas da América Latina também embarcaram na onda do Bitcoin

Se aqui no Brasil já temos opções de investimentos em criptomoedas até mesmo na Bolsa de Valores (B3), como é o caso dos ETFs de Bitcoin e Ethereum (QBTC11 e QETH11), as empresas argentinas Mercado Livre e Globant aproveitaram mesmo que em menor aporte, para se posicionarem em BTC.

O Mercado Livre realizou uma compra de US$ 7,8 milhões em Bitcoin e a Globant, empresa do setor de programação fez um aporte em Bitcoin de US$ 500 mil e colocou o valor como reserva de valor diretamente no caixa da empresa. Ambas são dois unicórnios, empresas que valem pelo menos US$ 1 bilhão.

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