Inadimplência do cartão de crédito é a menor desde o ano de 2011

Desde 2011 a taxa de inadimplência do cartão de crédito não atingia um número tão baixo. Dessa vez, alcançou-se a marca de 3,8% no mês de abril. Os dados que foram analisados pela Abecs, que é a associação que controla os meios de pagamentos eletrônicos, ressalta que o índice de inadimplência caiu até mais do que o recurso de empréstimos livres, hoje em 4%.

Os dados podem mostrar que o brasileiro está utilizando o cartão de crédito com mais consciência, evitando os endividamentos e gastos acima da sua renda mensal. O crédito rotativo também registrou queda, agora cotado em 8,3%, acumulando a sua décima primeira queda consecutiva.

Inadimplentes estão dando mais importância para quitar a dívida do cartão de crédito

Os clientes estão encontrando possibilidade de reduzir a dívida do cartão de crédito e negociar os pagamentos com a sua operadora. As operadoras sempre vão desejar entrar em acordo com quem está devendo um débito, pois a negociação é benéfica para ambos.

O primeiro passo para sair de uma situação de dívida ou até inadimplência, é calcular todo o valor que se está devendo no cartão de crédito. Esse cálculo é essencial para que se consiga definir as suas condições de conseguir quitar o cartão de crédito.

No momento em que os brasileiros geralmente entram em contato com a administradora para renegociar as dívidas, cuja tendência é que se tenha negociação com valores altos, pelo menos parte das instituições em primeira mão. O primeiro passo do cliente é tentar uma contraproposta, para que o pagamento fique próximo do que se tem condições para quitar a dívida com segurança.

Vale a pena contratar um empréstimo para pagar cartão?

Pode parecer um pouco incoerente, mas a solução de pagar uma dívida com outro empréstimo pode dar certo. Essa alternativa pode ser a mais adequada dependendo da situação em que você se encontra.

Entre as maiores vantagens de pegar um empréstimo para quitar o cartão de crédito, estão as taxas de juros, que podem ser bem menores quando comparadas ao do próprio cartão de crédito.

A cada fatura que é emitida, normalmente a operadora oferece duas possibilidades de pagamento ao consumidor: pagamento total da fatura onde não se envolve em nenhuma dívida ou um pagamento mínimo, que pode gerar complicações. Para a próxima fatura, se o consumidor não quitar, a conta começa a se tornar uma “bola de neve”, por conta dos juros.

Ao contrário do que muitos pensam, o pagamento mínimo da fatura não oferece nenhum tipo de vantagem para o portador do cartão. No momento em que você realiza esse tipo de pagamento, o valor que faltou a ser pago passa a ser financiado para a próxima fatura, ou seja, ele ainda se somará às próximas parcelas das suas compras.

Se o cliente perceber que não será possível pagar todo o valor da fatura, o momento é de entrar em contato com o banco e solicitar o parcelamento da fatura do cartão de crédito. Normalmente os juros de parcelamento são bem mais atrativos do que os juros de financiamento.

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