O Ifood, a maior empresa de delivery do Brasil, anunciou a criação do programa Ifood Regenera, o intuito do programa é diminuir o impacto que o aplicativo causa ao meio ambiente, diminuindo a emissão de CO2 e o uso do plástico. Para isso, a empresa pretende utilizar a criptomoeda brasileira MOSS no processo, e a iniciativa terá início nesta quinta-feira (1).
Além da poluição gerada pelas motos utilizadas para realizar as entregas do aplicativo, as embalagens plásticas em que os alimentos são embalados são um problema para o meio ambiente também. Por esses e outros motivos a empresa começou a se atentar com seu impacto no meio ambiente e decidiu lançar iniciativas para reduzir e recuperar os impactos causados por ela.
“A pandemia nos apresentou novas responsabilidades. Precisávamos usar ainda mais nossas ferramentas, nosso potencial de inovação, e promover soluções transformadoras que revertam os impactos socioambientais típicos de uma operação de delivery”, disse Gustavo Vitti, vice-presidente de Pessoas e Soluções Sustentáveis no iFood.
“O iFood Regenera chegou com o objetivo de ir além da eliminação do plástico e neutralização do CO2, queremos devolver para o meio ambiente mais do que consumimos dele”, completou o executivo.
Soluções do Ifood para o plástico
As soluções encontradas pelo Ifood para lidar com o plástico tem duas frentes bem definidas: primeiramente evitar o uso de plástico, e reciclar o que for usado. A primeira iniciativa é trazer direto no aplicativo, soluções que incentivem o consumidor a ter uma prática de consumo mais sustentável, como, por exemplo, escolhendo não receber talheres e outros itens descartáveis de plástico.
“Essas iniciativas contribuem para a redução do consumo de itens plásticos, que muitas vezes, são enviados sem serem solicitados e acabam indo para o lixo sem utilização. Nos primeiros testes que fizemos, 90% dos consumidores utilizaram o recurso, o que resultou na redução de dezenas de milhares de talheres e mostra o desejo do usuário em receber menos resíduos nas suas casas” Explica Gustavo Vitti
O Ifood Regenera também tem a meta de estimular a criação de embalagens feitas de matéria-prima advinda de fontes renováveis, como o papel, por exemplo. Para atingir esse objetivo a empresa pretende realizar investimentos na estrutura e no maquinário de empresas de reciclagem.
“Queremos transformar toda a cadeia de fornecimento de embalagens sem plástico no Brasil. Fomentando a cadeia nacional, da produção até a comercialização e logística, oferecendo assim, um preço competitivo às indústrias que já existem, mas não possuem escala de produção e demanda”, comenta o executivo.
Utilização da criptomoeda para compensar emissão de CO2
O Ifood informou que todos os pedidos realizados a partir desta quinta-feira, já ajudarão a compensar a emissão de CO2. A medida foi tomada para oferecer ajuda à preservação ambiental, e reduzir os impactos negativos que o aplicativo causa.
O Ifood será a primeira empresa de delivery do Brasil a ter 100% das entregas realizadas pelo app livres de CO2. E a partir do dia 1 julho de 2021 toda entrega e pagamento realizados pelo app já vão estar compensando a emissão de CO2, segundo Vitti.
Para conseguir chegar a solução para esse problema o ifood firmou uma parceria com a criptomoeda brasileira da empresa MOSS, uma empresa de que trabalha com crédito de carbono em blockchain. Segundo a MOSS já foram enviados aproximadamente R$ 50 milhões para auxiliar na preservação da Amazônia.
“Em parceria com a Moss, já compensamos todo CO2 que vamos emitir nos próximos anos por meio da compra de créditos de carbono, ajudando na preservação da Amazônia. E tem mais coisas vindo por aí.” afirmou o vice-presidente de Pessoas e Soluções Sustentáveis no IFood.