Como a automação e a inteligência artificial estão mudando a economia e as carreiras

A inteligência artificial talvez seja o campo de evolução tecnológica que mais vem trazendo novidades para o nosso dia a dia ao longo da última década, muito graças ao desenvolvimento do machine learning, ou “aprendizado de máquina”. Isto é, hoje as “máquinas” (leia-se aplicativos, plataformas ou o que você costume usar de forma interativa) são capazes de assimilar em tempo real os nossos padrões de comportamento e as nossas necessidades imediatas.

O maior exemplo são as propagandas com que você se depara no Instagram ou no Facebook. Elas não adivinham o seu pensamento: elas estão ali esperando o momento de aparecer para você, conforme suas buscas no Google. Antes consideradas invasivas, hoje são cada vez mais bem-vindas para nos ajudar a decidir onde em qual CDB aplicar ou qual corretora escolher para comprar bitcoin, por exemplo.

O AIdvertisement (ou publicidade via inteligência artificial, em tradução livre) apresenta não só as empresas que têm soluções para seu lar, seu veículo ou seu lazer, mas até as melhores opções de investimento. Pesquise por “quais as melhores tendências para o bitcoin em 2023” e, depois de alguns minutos, entre no seu perfil do Instagram para conferir os anúncios sugeridos.

Outra evolução da inteligência artificial nos últimos anos se deu com os chatbots: aquelas janelas de bate-papo que abrem no canto inferior direito da tela e que estabelecem um diálogo para oferecer a melhor solução de acordo com o problema que você está levando.

Antes elas eram desagradáveis e bitoladas, agora elas “sabem” o que você está pedindo: boletos, informações básicas, registro de ocorrências e até negociação de dívidas. Assim, você só precisa conversar com um funcionário de carne e osso em último caso.

O universo da experiência do usuário (UX, na sigla em inglês) aperfeiçoou bastante a funcionalidade dos chatbots, tanto na parte de design quanto na de escrita: hoje os emojis têm seu lugar nas conversas, e as respostas automáticas deixaram a frieza de lado para dar lugar a um tom mais pessoal.

Além disso, os chatbots deixaram de ficar amarrados aos sites das empresas e foram se integrando aos aplicativos e às mídias sociais mais consagradas, como o Instagram, o WhatsApp e o Telegram. Sites de investimento têm apostado em chatbots nessas mídias sociais com o objetivo de recepcionar investidores interessados antes de encaminhá-los a consultores profissionais.

Por sinal, muitos de vocês têm em casa, ou no celular, um grande produto nascido da evolução da inteligência artificial: a Alexa. Que tal perguntar a ela qual a melhor plataforma para se informar sobre os melhores investimentos financeiros do momento?

Esperamos que ela responda: “É a Investificar”.

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