Mercado vive receios diante de alerta de 4 mil variantes do coronavírus

O mercado financeiro continua em alerta e com as atenções voltadas aos resultados das vacinas que aos poucos vão sendo distribuídas para a população de diferentes países. Ao mesmo tempo, novas variantes ainda mais potentes nas questões de contaminação foram sendo descobertas.

Em meio às dúvidas que surgem em relação ao aumento de casos, lentidão do processo de vacinação e a falta de estudos referentes às novas variantes em detrimento da eficácia das vacinas, novas ideias têm surgido para intensificar o combate à pandemia de forma mais acelerada.

Estamos diante de provavelmente 4 mil variantes diferentes do coronavírus, o que trouxe a necessidade de novos estudos no que diz respeito às vacinas. No Reino Unido, se estuda a possibilidade de misturar doses de diferentes imunizantes, como da Pfizer e da Astrazeneca.

Novos testes em relação a essa junção de vacinas foram realizados no país britânico nesta última quinta-feira (4), no qual busca-se mais informações sobre a resposta imunológica que se dá na população com base na mistura dessas doses 

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Conforme o vírus sofre uma série de mutações, são catalogadas novas variantes do mesmo, inclusive, as que foram encontradas no Reino Unido, no Amazonas e na África do Sul, que a princípio, se mostraram ainda mais contagiantes que as demais.

Embora surjam esses receios, há diversos especialistas que se mostram bastante otimistas em relação à eficácia das vacinas distribuídas atualmente. Sobre isso, Nadhim Zahawi, que é ministro do Reino Unido de Desenvolvimento de Vacinas, acredita que elas serão eficientes também para essas variantes.

Em entrevista realizada para a rede Sky News, Zahawi afirmou que “É muito improvável que a vacina atual não seja eficiente nas variantes, seja em Kent ou outras variantes, especialmente quando se trata de doenças graves e hospitalização”.

Na entrevista ele ainda acrescentou que “Todos os fabricantes, Pfizer-BioNTech, Moderna, Oxford-AstraZeneca e outros, estão estudando como podem melhorar sua vacina para que estejamos prontos para qualquer variante – há cerca de 4 mil variantes da Covid em todo o mundo agora.”

Ainda em uma publicação realizada pelo British Medical Journal, apontou-se que essa grande quantidade de novas variantes do coronavírus apresentam mudanças muito pequenas umas às outras, de maneira quase imperceptível na grande maioria. 

O que vale ficar atento, porém, é em relação às pouquíssimas que podem oferecer alguma diferenciação mais acentuada e que possam comprometer a redução dos casos de  contaminação.

Temos o exemplo do caso da variante da África do Sul, que por sua vez, mostrou-se, a princípio, reduzir a capacidade imunizante de vacinas, conforme os dados clínicos obtidos na semana passada. As vacinas utilizadas neste estudo eram da Novavax e da Johnson & Johnson.

Em entrevista, Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, afirmou que “Claramente, as mutações têm um efeito diminutivo na eficácia das vacinas”. Acrescentando ainda a observação de que “Podemos ver que seremos desafiados”.

O otimismo global das vacinas e expectativa das retomadas da produção industrial e da atividade econômica para cobrir os rombos nas contas públicas geradas durante a pandemia em diversos países, é uma das prioridades para o momento, frente ao fato que as nações, incluindo as grandes potências, veem suas dívidas apenas crescerem durante esse período.

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