Somente de fevereiro até junho deste ano, a dívida bruta caiu 5,3 pontos percentuais. Os economistas acreditam que se não fossem os gastos extras para o combate da pandemia, o Tesouro Direto teria um déficit primário de R$ 3 bilhões nos primeiros sete meses do ano, segundo o que foi comunicado por Jefferson Bittencourt, que é Secretário do Tesouro.
O Secretário comentou que o resultado seria muito positivo perto do resultado negativo de R$ 73,432 bilhões que foi registrado de janeiro até julho. O Ministro acredita que o Brasil teve uma melhora fiscal em diversos aspectos, o que impacta também no resultado anual da dívida pública.
Detalhes sobre o endividamento do Governo Federal
Em relação à Dívida Bruta do Governo Federal, o Tesouro destacou a divulgação de dados, sendo que o indicador caiu 5,3 pontos percentuais no que diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB) de fevereiro a junho deste ano.
Já em relação às projeções para o próximo ano, a dívida estaria alguns pontos percentuais acima do que está previsto para 2021. Neste ano, o endividamento do Governo em relação ao PIB deve cair, em parte pela queda dos gastos do Governo com a Pandemia, como um Auxílio Emergencial que foi menor.
Outra parte da queda acontece devido ao aumento da inflação, o que faz que aconteça um aumento do PIB nominal e eleva a denominação de dívida em relação ao Produto Interno Bruto do país.
Na avaliação do Tesouro Direto, gastos na pandemia foram de “curto prazo”
Na avaliação do Tesouro, o aumento de gastos durante a pandemia foi de curto prazo, o que não se acredita que deve comprometer a sustentabilidade de médio prazo da dívida pública do país.
Os órgãos públicos acreditam que o país têm condições de apresentar melhoras fiscais e que se comparar com o período anterior à pandemia, a situação já poderia melhorar em 2022. A relação pode ser feita com o dólar, que no momento fechou o dia em queda, cotado à R$ 5,15.
O Tesouro Nacional pede que sejam mantidas a manutenção das formas fiscais, sempre em busca de metas primárias, respeitando o teto de gastos e a regra de ouro – que é manter a responsabilidade fiscal do país.
Processo para diminuir a dívida pública no país é possível?
Se houver uma manutenção e se cumprir com regras fiscais, o endividamento público pode cair nos próximos anos, através de juros mais baixos que podem reduzir o custo de renovação de dívida do Governo.
Na medida em que os cenário para indicadores fiscais começa a ser melhor percebido, se deverá refletir em menores custos para diminuir a dívida, que por sua vez podem acabar gerando efeitos ainda mais positivos para o âmbito fiscal.
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