Preço das passagens aéreas disparam e dificultam os planos de quem quer viajar

Com a constante altas do preço do combustível e a desvalorização recorde do real em frente ao dólar, quem está buscando  comprar passagens aéreas para realizar viagens, mesmo que seja doméstico, vêm encontrando dificuldades em encontrar preços acessíveis.

Em um cenário onde 70% da população brasileira têm ao menos uma dose do imunizante contra a Covid-19, bate aquela vontade de viajar, que para muitos não acontece desde o início da pandemia em 2020. A inflação generalizada também está pesando no orçamento, principalmente para quem percebe que um voo doméstico pode custar até R$ 1 mil.

Passagens aéreas subiram até mais do que a inflação no ano

No acumulado dos últimos 12 meses, as passagens aéreas tiveram um aumento de 56,81%, com um aumento menor apenas que o preço do etanol e de alimentos. A diferença é bastante considerável, tendo como base a inflação anual que está em 10,25%.

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e que ajudam a confirmar o sentimento de tristeza da maior parte dos brasileiros que estão nesse momento procurando passagens aéreas acessíveis para retomar as viagens, ou no final deste ano ou em 2022.

Outro fator que está ligado diretamente a alta dos preços das passagens aéreas, é o aumento do preço do combustível, que tem sido outro grande pesadelo para os brasileiros. O setor aéreo também é extremamente sensível às altas taxas da querosene, que é um dos principais custos para as companhias.

Agência Nacional de Aviação Civil prevê alta temporada de preços elevados

Um relatório recente da Agência Nacional de Aviação Civil  prevê que a média dos preços continue alta por mais um longo período. Se referindo ao aumento considerável do preço da querosene, esse produto subiu 91,7% em comparação à 2020.

Agora com a reabertura geral da economia e com praticamente metade da população brasileira completamente vacinada, são bons fatores para explicar como o aumento da demanda tem feito com que as passagens subam tanto. A busca pelos destinos nem sempre é acompanhada pelas companhias, que acabam atendendo mais alguns destinos do que outros.

Outro detalhe é que durante o segundo trimestre de 2020, houve uma queda de 90% na procura por passagens aéreas, pois se estava em um momento complicado da pandemia e com lockdown em vários estados, principalmente nas regiões sudeste e no sul do país.

Tendência para 2022

Após realizar uma análise da inflação das passagens aéreas, a equipe da secretaria nacional de aviação civil entende que a desvalorização recorde do real em relação ao dólar e o aumento do preço do petróleo em todo o mundo acaba impactando diretamente no setor aéreo.

O brasileiro desse jeito, deverá se acostumar com uma longa tendência de preços de passagens aéreas altos, entendendo que o IPCA acima de 10% indica para uma evolução ainda maior dos preços. De fato quem está comprando as passagens está percebendo isso, acreditando que a tendência dos números para o próximo ano não é positiva.

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