Pequenos negócios engatam retomadas de empregos em julho

Somente no mês de julho, 316.580 novos postos de emprego foram criados, sendo que 72% destes foram empregos formais, o que resultou em 229.368 empregos formais. Os dados são do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), tendo como base as estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O resultado entre as grandes e médias empresas registrou um saldo de empregos em julho que chegou a 73.694 vagas, o que representa 23,3% do total. Para efeitos de comparação, no mesmo período a contratação da administração pública foi de apenas 712.

Veja os detalhes do Sebrae para classificar cada empresa e os números de novos empregos

Para o Sebrae, é considerado uma microempresa aquela que tem registrado no máximo 9 entrevistados, que no caso dos setores agropecuários, de comércio e serviços, sendo que na indústria esse número se estende para até 19 funcionários.

Passam a ser consideradas pequenas empresas aquelas que possuem entre 20 a 99 empregados, sendo que no caso do da agropecuária, industrial e serviços são permitidos de 10 a 49 empregados.

No que leva o acumulado do ano, os dados do novo Caged registraram que o país gerou mais de 1,8 milhões de empregos formais em 2021. As micro e pequenas empresas são responsáveis por 70% dessas vagas, sendo que em 2020 por conta da pandemia, o país registrou em todo o ano apenas 679 mil novas vagas de empregos.

Setor de serviços foi um dos mais atingidos pela pandemia de Covid-19

O setor de serviços foi um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19, porém tem mostrado sinais de recuperação em 2021, sobretudo com o avanço da vacinação e esses sinais foram claramente evidenciados no mês de julho, pela alta geração de empregos.

Segundo o levantamento que foi feito pelo Sebrae, foram criadas mais de 229 mil novas vagas de emprego graças às micro e pequenas empresas nesse período, sendo que 94,2 mil destes postos saíram do setor de serviços.

Para o Sebrae, este resultado só evidencia a importância que o setor de serviços têm para o país, ainda de acordo com uma pesquisa que foi realizada por um grupo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Aumento da vacinação também pode ser positivo para o PIB

Entre os inúmeros fatores econômicos que estão impulsionando a retomada dos empregos, também podemos citar a redução no número de casos e também o aumento da vacinação, que garante que mais de 30% da população já está com as duas doses completas.

Além do setor de serviços que está liderando a retomada de empregos no Brasil, também podemos destacar o setor de serviços que foi responsável por 65 mil novos postos, à frente até mesmo da indústria e da agropecuária. Mesmo com toda a instabilidade política que o país está enfrentando, é esperado que o PIB cresça 5,7% neste ano, principalmente pelos resultados positivos no início do ano e pelo dólar que permanece instável, cotado em R$ 5,15.

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